
Laura Freitas (Itaperuna-RJ,1967), vive e trabalha em Niterói. Graduada em Educação Artística (1989), por 17 anos se dedicou à criação de moda autoral, pintura em tecido e à maternagem de suas duas filhas. Hoje, sua pesquisa parte dos impactos do patriarcado como o controle e violência sobre os corpos, principalmente sobre corpos considerados estranhos, diversos, historicamente rejeitados, ao mesmo tempo que aponta para outros modos de existir. A artista transita por diversas mídias, incluindo desenho, aquarela, fotografia, escultura, vídeo, performance e, principalmente, arte têxtil.
Frequentou a EAV Parque Lage (2013-2020), além de ter participado de grupos de orientação voltados ao debate sobre feminismos e políticas do corpo, tais como: Artes visuais e Feminismos - gerações e geografias, por Roberta Barros, na Passagens Escola de Filosofia, RJ (2017); Curso Arte, Corpo e precariedade, organizado pelo grupo de pesquisa Corpo, raça, gênero e sexualidades nas literaturas de língua portuguesa, do Instituto de Letras da UFF - RJ, (2020); Grupo de Orientação Feminista para Artistas com Talita Trizoli, (2021); Participou também do Grupo de Estudos em Arte Contemporânea, organizado pela ZAIT com Daniela Labra, (2021) e atualmente participa do Nowhere experimentos e trocas artísticas, com Cristiana Tejo e Marilá Dardot. Realizou as individuais: “(Re)colher-se”, na Galeria do Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Niterói (2016); “Falo por um fio”, Galeria Cândido Portinari, UERJ (2019); “Quando nascer (ou morrer) não é uma escolha”, Espaço Cultural Correios Niterói (2019) e “Costurar fendas de outros tempos” (2022); “Ventres” no espaço Atanã, em Niterói (2023). Participou de mostras coletivas em instituições e galerias como Museu Victor Meirelles, Florianópolis (2025); Abapirá, Rio de Janeiro (2025); Galeria Lica Pedrosa, São Paulo (2024); Galeria de Arte UFF, Niterói (2022); Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Rio de Janeiro (2020); CMA Hélio Oiticica, Rio de Janeiro (2019); C. Galeria, Rio de Janeiro (2018); Fábrica Bhering, Rio de Janeiro (2017), entre outras.
